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Atualizado: 27 de fev.




Igreja não é questão de preferência pessoal.


Muitos moradores de grandes cidades, principalmente pais com filhos pequenos ou adolescentes, tendem a preferir igrejas grandes o bastante para ter uma boa estrutura e oportunidades de ministério para toda a família.

Alguns, porém, vão na direção oposta, buscando locais pequenos onde os relacionamentos se parecem mais familiares.

Em ambos os casos, a “preferência” determina a busca pela igreja. Preferência, no entanto, não deveria ser um fator determinante para o seguidor de Jesus cujo seguimento começa com um chamado inequívoco para negar a si mesmo.

O fato é que a igreja nunca deveria ser uma questão de interesse próprio. Interesses próprios, gostos, preferências tendem a nos levar a comunidades idealizadas por nós mesmos. Todavia, como expressou Bonhoeffer: “Quem ama mais a sua visão idealizada de uma comunhão cristã do que a própria comunhão cristã acaba sendo um destruidor dessa comunhão cristã.”

Ao longo dos anos no ministério pastoral encontrei muitas pessoas que viram na igreja uma comunidade ideal. Chegavam e ficavam apaixonadas por tudo. Até sofrerem a primeira ou segunda decepção. Não raro, saíam nos acusando de não ser o que, segundo elas, aparentamos ser.

O que ocorria é que essas pessoas buscavam uma igreja que se parecesse com elas, com suas preferências, seus interesses, e não uma igreja onde a vocação para servir ao único Senhor Jesus Cristo vai exatamente na direção oposta dos interesses pessoais e das idealizações humanas.

A questão fundamental, em minha opinião, é o que Jesus deseja formar em minha vida através do contexto de igreja que Ele me inseriu. Em muitos casos, a paciência e a longanimidade, a atitude de servo, a humildade, o amor fraternal e o colocar os interesses do próximo acima de seus próprios interesses são virtudes formadas justamente quando nos encontramos em situações que preferimos não estar. São em situações assim que aprendemos algo do que significa negar a si mesmo.

Quando se trata de igreja, gostos e preferências pessoais, devem ser submetidos aos pés da cruz - e permanecer lá.


Pastor Sergio Fernandes

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